sábado, 13 de setembro de 2008
Simplesmente ficção portuguesa
Conde de Abranhos
Manô
Tempo de Viver
João Semana
Pedimos desculpa pela falta de actualização do nosso blog. Factos alheios á nossa vontade (Faculdade, férias etc...) não nos permitiram reunir condições para o renovar constantemente. Prometemos que será diferente a partir deste post. A vida muda todos os dias...)
uma verdade incontornável que o público português quer e deseja assistir cada vez mais a ficção portuguesa de qualidade
A ficção portuguesa adaptada ao ecrã, baseia-se quase sempre em grandes obras literárias e best-sellers de renome. Uma história bem contada, incluindo romance, factos políticos e sociais de uma determinada época ou geração retratada fielmente tem seguramente êxito seja televisivo ou cinematográfico.
A boa ficção cria empatia ou força a uma identificação que tem a haver com correntes culturais e emocionais do público, é consistente na sua efabulação narrativa e gera uma singularidade muito própria,
Apesar das renovações estéticas dos últimos anos, a ficção tem de integrar-se no mundo pessoal do público que lê ou assiste, através de um amor frustrado, uma indecisão, uma ideia política, a morte, o ódio…todo um perpétuo movimento de factos e vontades que começa, acaba e recomeça.
Neste sentido se torna importante a implementação definitiva da ficção nas televisões portuguesas. Uma vez que a situação económica dos portugueses não lhes permite por vezes adquirir produtos culturais de qualidade, tem a televisão um papel preponderante na divulgação de obras fundamentais na nossa cultura promovendo deste modo um sentido do gosto e uma sensibilidade apurada.
Ficção e história são discursos que constituem sistemas de significação pelos quais damos sentido ao passado, e ao presente, sendo que ao ficcionar o presente, ao fotografá-lo, comprometemo-nos a um percurso ideológico e implicitamente a uma relação de causa-efeito, cabendo à ficção a função social de garantir uma possibilidade de contar, dar voz aos vencidos, lendo a realidade sob forma de denúncia, acreditando ser possível uma outra leitura diferente da do discurso do poder e servir como veículo de alienação ao mesmo tempo.
Manô
Tempo de Viver
João Semana
Pedimos desculpa pela falta de actualização do nosso blog. Factos alheios á nossa vontade (Faculdade, férias etc...) não nos permitiram reunir condições para o renovar constantemente. Prometemos que será diferente a partir deste post. A vida muda todos os dias...)
uma verdade incontornável que o público português quer e deseja assistir cada vez mais a ficção portuguesa de qualidade
A ficção portuguesa adaptada ao ecrã, baseia-se quase sempre em grandes obras literárias e best-sellers de renome. Uma história bem contada, incluindo romance, factos políticos e sociais de uma determinada época ou geração retratada fielmente tem seguramente êxito seja televisivo ou cinematográfico.
A boa ficção cria empatia ou força a uma identificação que tem a haver com correntes culturais e emocionais do público, é consistente na sua efabulação narrativa e gera uma singularidade muito própria,
Apesar das renovações estéticas dos últimos anos, a ficção tem de integrar-se no mundo pessoal do público que lê ou assiste, através de um amor frustrado, uma indecisão, uma ideia política, a morte, o ódio…todo um perpétuo movimento de factos e vontades que começa, acaba e recomeça.
Neste sentido se torna importante a implementação definitiva da ficção nas televisões portuguesas. Uma vez que a situação económica dos portugueses não lhes permite por vezes adquirir produtos culturais de qualidade, tem a televisão um papel preponderante na divulgação de obras fundamentais na nossa cultura promovendo deste modo um sentido do gosto e uma sensibilidade apurada.
Ficção e história são discursos que constituem sistemas de significação pelos quais damos sentido ao passado, e ao presente, sendo que ao ficcionar o presente, ao fotografá-lo, comprometemo-nos a um percurso ideológico e implicitamente a uma relação de causa-efeito, cabendo à ficção a função social de garantir uma possibilidade de contar, dar voz aos vencidos, lendo a realidade sob forma de denúncia, acreditando ser possível uma outra leitura diferente da do discurso do poder e servir como veículo de alienação ao mesmo tempo.
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